quinta-feira, 8 de abril de 2010

Perfil atual dos Psicologos.


Entre os dias 04 e 25 de março de 2004, o CFP (Conselho Federal de Psicologia) realizou uma pesquisa nacional para conhecer o perfil desse profissional da saúde. A pesquisa envolveu 2.000 psicólogos e foi feita por meio de entrevistas telefônicas. Eis alguns dados:
91% são mulheres;
A média de idade é de 39 anos;
46% dos psicólogos estão formados há, no máximo, 8 anos;
Grande busca pela profissão a partir dos anos 90 devido a grande proliferação de cursos de graduação desta área no Brasil;
Renda média mensal de R$ 2.000,00 (muitas vezes em mais de uma atividade);
Metade já fez ou está fazendo algum curso de especialização;
1 em cada 10 já fez ou está fazendo mestrado ou doutorado;
55% atuam no atendimento clínico individual ou em grupo;
Dos que trabalham em clínica, 65% são mais velhos e 17% são mais novos (o consultório vem com amadurecimento e crescimento profissional).

Últimas campanhas mais importantes da classe:

Campanha de Direitos Humanos;

Luta anti-manicomial – por uma sociedade sem manicômios

"Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania" – campanha contra a baixaria na TV visando um controle social da programação televisiva, publicidade infantil, contra a banalização da violência e o incentivo à discriminação racial, sexual e econômica, valorização dos direitos do cidadão na programação da TV brasileira;

Luta contra o projeto de lei do Ato Médico – projeto que médicos querem aprovar no Congresso Nacional que estabelece que toda a atividade que se possa fazer e que se queira fazer em benefício da saúde física e psicológica do homem, tem que ser inicialmente autorizado e fiscalizado pela classe médica. Vamos dar um exemplo se o projeto fosse aprovado. O paciente procuraria o médico, pagar-lhe-ia uma consulta, só para dizer que tem necessidade de consultar um psicólogo. A atitude do médico seria uma das seguintes: 1) diria que o paciente não tem necessidade de consultar um psicólogo, basta tomar um remédio que ele médico receitaria; 2) sem examiná-lo diria que ele realmente poderia consultar um psicólogo; 3) avaliaria psicologicamente o paciente para ver se ele precisaria de atendimento psicológico. No primeiro caso seria uma violação à liberdade de escolha do paciente. No segundo caso a consulta seria desnecessária e apenas um meio de o médico ganhar dinheiro. No terceiro caso o psicólogo teria mais condições, do que o médico, de avaliar psicologicamente o paciente, não sendo pois necessária a consulta ao médico.
(http://www.naoaoatomedico.com.br/paginterna/noticiapopup.cfm?id=125).

Educação Inclusiva – por uma educação no Brasil verdadeiramente inclusiva, que tenha como referência aqueles que têm sido reiteradamente excluídos dos sistemas de ensino - negros, meninas, homossexuais, índios, populações em situação de rua, crianças e jovens com dificuldades no processo de escolarização vinculadas ou não a causas orgânicas, superdotados. Que a educação brasileira cumpra seu caráter público, universal e de qualidade para todos. Que as instituições educativas possam atender, na singularidade humana, a pluralidade cultural!

Democratização da comunicação – comunicação mais democrática

Um comentário:

  1. Oi Nei, vim retribuir a visita e atender ao seu pedido. Começar um blog com esta temática é muita responsabilidade, parabéns pelo texto.
    Vou indicar para uma amiga que é pscóloga também e que trabalhamos juntas em outros blogs.
    Abraços

    ResponderExcluir