domingo, 21 de novembro de 2010

Toque materno, vinculo e suas implicações na vida adulta.


Pesquisa liderada pelo professor de administração Jonathan Levav da Universidade de Colúmbia, concluí que os vínculos emocionais entre a mãe e filho na infância implica no humor e na tomada de decisões da vida adulta.

Estudo teve como base um experimento que consistia em que um grupo de estudantes de administrção deveriam escolher entre investimentos financeiro seguro ou arriscar a ganhar mais retorno, como investir na bolsa de valores.

Na metade dos casos, os pesquisadores tocavam levemente no ombro dos voluntários antes de dar as instruções. Os estudantes de ambos os sexos tocados por uma pesquisadora tiveram maior tendencia a fazer apostas de risco do que aqueles confortados por um homem. “O toque feminino pode ter despertado associações primárias, inspirando a mesma atitude observada em crianças pequenas com mães que as apoiam”, explica o autor principal do estudo.

No entanto, o toque não é a única fonte de conforto maternal. Em outro estudo, pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison “estressaram” um grupo de meninas entre 7 a 12 anos com exercícios de matemática e oratória. Logo depois, reuniram algumas com suas mães e às outras ofereceram apenas uma ligação telefônica. As garotas que apenas falaram com as mães liberaram tanta ocitocina, o hormônio dos vínculos sociais, quanto as que puderam abraçá-las. Os dois grupos tiveram níveis igualmente baixos de cortisol, o hormônio do estresse, o que pode explicar por que tantas pessoas ligam para a mãe quando estão tristes.


Bibliografia fonte: Revista Mente e Cerebro, edição 214 - Novembro 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Luz pode causar Depressão


Um Estudo recente constatou-se que dormir com a televisão ligada pode causar mudanças fisiológicas no cérebro associadas à depressão. A pesquisa realizada por cientistas da Ohio State University (EUA) foi divulgada na última quarta feira em San Diego, na reunião da sociedade de neurociência.
O estudo foi realizado com roedoras siberianas sem ovários, para que os hormônios não interferissem nos resultados. Metade delas foi introduzida em um habitáculo onde foram expostas a um ciclo de 16 horas de luz e 8 horas de escuridão total, e a outra metade a 16 horas de luz diurna e 8 horas de iluminação tênue.
Após 8 semanas nessas condições, as hamsters que dormiram com luz à noite mostravam mais sintomas de depressão que as demais. Os testes são os que as empresas farmacêuticas normalmente fazem para experimentar remédios antidepressivos e contra ansiedade.
"Uma luz branda pela noite é suficiente para provocar um comportamento depressivo nos hamsters, o que pode ser explicado pelas mudanças que observamos no cérebro dos animais após oito semanas", apontou a estudante de doutorado Tracy Bedrosian, co-autora do trabalho.
O estudo demonstra que essas alterações devido à luz "fraca" durante o período noturno, devem-se ao fato de haver modificações na estrutura do hipocampo. Os seres humanos que também se expõem a certa quantidade de luz considerável durante a noite, como a TV ou uma luz fluorescente poderá também vivenciar estas alterações.



Bibliografia: O Estadão