segunda-feira, 18 de abril de 2011

Audiência vai debater trabalho de psicólogos no sistema prisional


A atuação do psicólogo no sistema prisional é tema de audiência pública a ser realizada no próximo dia 26, às 15h, na Assembleia Legislativa. Para dar visibilidade aos trabalhos destes profissionais, o deputado estadual Laerte Tetila (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos, apresentou a proposição.

Devem participar do evento representantes do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, juízes das Varas de Execução Penal, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e Conselho Regional de Psicologia.

“Essa audiência tem por finalidade o debate das práticas de atuação do psicólogo no sistema prisional, especialmente quanto à realização do exame criminológico e projetos terapêuticos que visam a reinserção social dos apenados”, explica Tetila.

Fonte:
A Crítica de Campo Grande

domingo, 21 de novembro de 2010

Toque materno, vinculo e suas implicações na vida adulta.


Pesquisa liderada pelo professor de administração Jonathan Levav da Universidade de Colúmbia, concluí que os vínculos emocionais entre a mãe e filho na infância implica no humor e na tomada de decisões da vida adulta.

Estudo teve como base um experimento que consistia em que um grupo de estudantes de administrção deveriam escolher entre investimentos financeiro seguro ou arriscar a ganhar mais retorno, como investir na bolsa de valores.

Na metade dos casos, os pesquisadores tocavam levemente no ombro dos voluntários antes de dar as instruções. Os estudantes de ambos os sexos tocados por uma pesquisadora tiveram maior tendencia a fazer apostas de risco do que aqueles confortados por um homem. “O toque feminino pode ter despertado associações primárias, inspirando a mesma atitude observada em crianças pequenas com mães que as apoiam”, explica o autor principal do estudo.

No entanto, o toque não é a única fonte de conforto maternal. Em outro estudo, pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison “estressaram” um grupo de meninas entre 7 a 12 anos com exercícios de matemática e oratória. Logo depois, reuniram algumas com suas mães e às outras ofereceram apenas uma ligação telefônica. As garotas que apenas falaram com as mães liberaram tanta ocitocina, o hormônio dos vínculos sociais, quanto as que puderam abraçá-las. Os dois grupos tiveram níveis igualmente baixos de cortisol, o hormônio do estresse, o que pode explicar por que tantas pessoas ligam para a mãe quando estão tristes.


Bibliografia fonte: Revista Mente e Cerebro, edição 214 - Novembro 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Luz pode causar Depressão


Um Estudo recente constatou-se que dormir com a televisão ligada pode causar mudanças fisiológicas no cérebro associadas à depressão. A pesquisa realizada por cientistas da Ohio State University (EUA) foi divulgada na última quarta feira em San Diego, na reunião da sociedade de neurociência.
O estudo foi realizado com roedoras siberianas sem ovários, para que os hormônios não interferissem nos resultados. Metade delas foi introduzida em um habitáculo onde foram expostas a um ciclo de 16 horas de luz e 8 horas de escuridão total, e a outra metade a 16 horas de luz diurna e 8 horas de iluminação tênue.
Após 8 semanas nessas condições, as hamsters que dormiram com luz à noite mostravam mais sintomas de depressão que as demais. Os testes são os que as empresas farmacêuticas normalmente fazem para experimentar remédios antidepressivos e contra ansiedade.
"Uma luz branda pela noite é suficiente para provocar um comportamento depressivo nos hamsters, o que pode ser explicado pelas mudanças que observamos no cérebro dos animais após oito semanas", apontou a estudante de doutorado Tracy Bedrosian, co-autora do trabalho.
O estudo demonstra que essas alterações devido à luz "fraca" durante o período noturno, devem-se ao fato de haver modificações na estrutura do hipocampo. Os seres humanos que também se expõem a certa quantidade de luz considerável durante a noite, como a TV ou uma luz fluorescente poderá também vivenciar estas alterações.



Bibliografia: O Estadão

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Conflitos


Quem não teve um atire a primeira pedra. Os conflitos fazem parte da existência humana, seria impossivel pensar sobre a comunicação , o amor, as relações sem considera-los.
Muitas vezes, quando uma divergência nos opõe e não sabendo oque convém fazer, decidimos por evitá-la. Mas os mesmos motivos criam efeitos idênticos, e a tensão surgirá mais cedo ou mais tarde, de uma maneira ou de outra. Temos que tomar uma atitude e encarar a dificuldade, tomamos a decisão de administrar e então percebemos que estamos despreparados para fazer isso, desprovido tanto de conhecimentos teorico sobre conflitos quanto de metodos praticos e eficazes. Acontece que "por acharmos que somos pessoas que não deveriamos ter conflitos os negamos"(Poujol, 2005) e acabamos por não buscar literaturas e informações sobre este tema.

O conflito é uma relação social

Segundo a definição de Max Weber, se a relação social é um comportamento reciproco de varios individuos, estes podem se expressar sob forma de entendimento e amor ou, ao contrario, de desacordo e ódio. Indispensável ao nosso desenvolvimento e à propria existência, ou outros impõem limites a nossa existência, que sentimos como frustração.
Como duas pessoas são necessárias para que haja conflito, este é, portanto, inerente a todo grupo, sociedade, tanto quando o entendimento e a harmonia.
Assim considerar os conflitos uma relação social determina nossa atitude diante deles. Nós não os olharemos como fenômenos anormais e sim como um fenômeno inerente a toda sociedade ou comunidade, um componente natural e normal das relações humanas. Porem temos a "ideologia soft" que nos rodeia, segundo a qual "todo mundo é bonito, todo mundo é gentil", nos convida a diminuir ou até esvaziar a noção de conflito com isso acaba que influenciado no chamado "aprendizado de conduta", no caso em momentos de desgosto a alguma situações as quais estão fora de nosso controle, como por exemplo discussões em um contexto inserido, discussões que indiretamente acabam por nos fazer (salientando que é uma opção de escolha) reagir de forma pior que os iniciantes da polemica. O frustrante é ainda ser chamado atenção pela conduta, tirando o foco da briga principal e a responsabilidade daqueles que iniciaram o desconforto. Uma espécie de "bode expiatório". Sendo a intenção restaurar a ordem porem criar-se caos.
Realmente apenas boas intenções não bastam, soma - lá a conduta harmoniosa causara POSSIVELMENTE o efeito visado. Levando em consideração que o desconforto gerado pelo descontrole de outrem gera em nós uma resposta, resposta essa que vai dizer muito oque esta em nossos conceitos diante não só de pessoas, mas da vida. Dai a importância de identificar as oportunidades concedidas pelos conflitos vivenciados nas relações humanas.

Elaborado por;

Nei Lopes
Estudante de Psicologia
Uninorte - Am
neilopes.psi@gmail.com


Bibliografia: POUJOL, Jacques e Claire, Os conflitos. Vida, 2005.

domingo, 18 de abril de 2010

Psicomotricidade.


Psicomotricidade, assunto que possui uma importância cada vez maior no desenvolvimento global do indivíduo em todas suas fases, principalmente por estar articulada com outros campos científicos como a Neurologia, a Psicologia e Pedagogia. Isso acontece porque a Psicomotricidade, vem se preocupando com a relação entre o homem e o seu corpo, considera não só aspectos psicomotores, mas os aspectos cognitivos e sócio-afetivos que constituem o sujeito. Etimologicamente temos “Psique” alma e“motricidade” que é a propriedade que possuem certas células nervosas de determinar a contração muscular.
Em 1982 a Sociedade Brasileira de Terapia Psicomotora, atual Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, propôs uma definição bastante abrangente do que vem a ser Psicomotricidade:

“a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.” (S.B.P.1999)

“Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização” (SBP, 2003).

Evolução Histórica

O termo “psicomotricidade” aparece, pela primeira vez, no discurso médico, mais especificamente, no campo da Neurologia, quando, no século XIX houve uma preocupação em identificar e nomear as áreas específicas do córtex cerebral segundo as funções desempenhadas por cada uma delas. E foi no século XX que ela passou a desenvolver-se como uma prática independente e, aos poucos, transformar-se em ciência.
Até conseguir ter o espaço que ocupa hoje, a Psicomotricidade começou a ser praticada no momento em que o corpo deixou de ser visto apenas como um pedaço de carne, para ser algo indissociável do sujeito.
No século XVII, René Descartes ainda propunha esta dicotomia entre corpo e alma, mas já fazia colocações de que o corpo é tão unido à pessoa que ambos chegam a “misturar-se”. No século XIX constatou-se que existem disfunções graves evidenciadas no corpo sem que o cérebro tenha nenhuma lesão. Segundo Levin, é esta “necessidade médica de encontrar uma área que explique os fenômenos clínicos que nomeia pela primeira vez a palavra psicomotricidade, no ano 1870” (p.23). Em 1909, Dupré define a síndrome da debilidade motora, através das relações entre corpo e inteligência, dando partida para o estudo dos transtornos psicomotores, patologias não relacionadas a nenhum indício neurológico estudadas pela Psicomotricidade.
Henry Wallon, em 1925 começou a relacionar a motricidade com a emoção, explicando que chamou de “diálogo tônico-emocional”. E com essa teoria, temos o fim do dualismo cartesiano que separa o corpo do desenvolvimento intelectual e emocional do indivíduo.A prática mais especificamente psicomotora começou em 1935, com Eduard Guilmain, que elaborou protocolos de exames para medir e diagnosticar transtornos psicomotores.
Em 1948 Ajuriaguerra redefiniu o conceito de debilidade motora e delimitou com clareza os transtornos psicomotores no seu Manual de Psiquiatria Infantil. Este é um dos autores que até hoje continua sendo bastante citado nos trabalhos relacionados ao desenvolvimento infantil.

Campos de Atuação

Atualmente,na Psicomotricidade, existem três campos de atuação: reeducação, terapia e educação.
A reeducação é o atendimento individual ou em pequenos grupos de crianças, adolescentes ou adultos que apresentam sintomas de ordem psicomotora. Estes sintomas podem vir acompanhados de distúrbios mentais, orgânicos, psiquiátricos, neurológicos, relacionais e afetivos.
A terapia psicomotora é também realizada com crianças, adolescentes ou adultos, individualmente ou em pequenos grupos que apresentem grandes perturbações de ordem patológica.
A educação psicomotora é dirigida à atuação dentro do âmbito escolar, principalmente nos segmentos da Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. Teve início na França, com o professor de Educação Física
Lê Boulch, na segunda metade da década de 60, já visando o desenvolvimento global do indivíduo por meio dos movimentos e, mais especificamente, evitar distúrbios de aprendizagem. Assim, a Psicomotricidade atua proporcionando ambientes que estimulem as vivências corporais, ou seja, buscando desafiar os alunos, atingindo suas zonas de desenvolvimentos, como defende Vygotsky.

Transtornos psicomotores.

São distúrbios manifestados no corpo sem nenhuma relação com alterações neurológicas ou orgânicas aparentes. Nestes transtornos o esquema e a imagem corporal bem, como o tônus muscular aparecem comprometidos, impedindo que a criança tenha domínio de seu próprio corpo. Assim, ela apresentará dificuldades em todos os elementos psicomotores. Os principais transtornos são:

Instabilidade psicomotora – neste transtorno a pessoa não consegue começar e terminar seus afazeres que iniciam é assim com todas as suas produções corporais. Há uma dificuldade em inibir seus movimentos, provocando ações explosivas e agressivas. Essa fase se da geralmente emcrianças agitadas, ansiosas e inquietas, pois possuem uma grande necessidade em movimentar-se. Encaixam-se nos diagnósticos de hiperatividade, precisando, em alguns casos com perturbações severas no sono e na atenção, de medicamentos como anfetaminas e psicotônicos. As crianças com este transtorno podem ter uma grande tensão muscular.
Inibição psicomotora – neste transtorno a criança não usa seu corpo para relacionar-se com o mundo ou com os outros. É o oposto da instabilidade, pois também há uma falta de limite, mas esta falta barra o agir da criança. Ela mostra-se então sempre cansada, demonstrando pouca expressão facial e corporal. Seu aspecto é de extrema fragilidade e debilidade e é nele que se reconhece e é reconhecida. São crianças “quietinhas demais”. Segundo Levin, “a criança inibida, diferentemente da instável, possui outra estratégia para não se separar do Outro, ser o ‘objeto bom’ de seus pais, os quais usam expressar-se do seguinte modo: ‘É como se não estivesse’, ‘Nem dá para ouvir’, ‘Não briga com ninguém’, ‘Passa inadivertidamente”.
Dispraxia – dificuldade de associar movimentos para realizar uma tarefa. Há um transtorno espacial (dificuldade de lateralizar, de nomear objetos, espelhamento de letras, assimetria nos movimentos – todos estes aparecendo persistentemente). Há também um fracasso nos jogos. Há um desvio no desenvolvimento cognitivo no que diz respeito à distinção de aspectos figurativos, o que impede que a criança atinja a fase de operações concretas. Há uma perturbação do esquema corporal. Quando a dispraxia é no olhar, além das perturbações perceptivas, há dificuldades posturais e de equilíbrio.

Psicomotricidade na Educacao Infantil - Esquema Corporal

O esquema corporal e construído pela organização das sensações relativas ao corpo da criança, que por sua vez estão intimamente relacionadas. O corpo e uma referencia para que a criança tenha noção de espaço e através de suas atividades corporais há um preparo para as operações lógicas. Desde o nascimento, o que salta aos olhos no desenvolvimento infantil é o corpo e seus movimentos que, inicialmente, não apresentam significados ainda inscritos. Aos poucos, este corpo em movimento transforma-se em expressão de desejo e, posteriormente, em linguagem. A partir daí, a criança é capaz de reproduzir situações reais, fazendo imitações que se transformam em faz-de-conta. Assim, a criança consegue separar o objeto de seu significado, falar daquilo que está ausente e representar corporalmente. Este processo nada mais é do que a vivência dos elementos psicomotores dentro de contextos histórico-culturais e afetivos significativos. E isso é que garantirá a aprendizagem de conceitos formais aliados à aprendizagem de conceitos do cotidiano: construir textos, contar uma história, dar um recado, fazer compras, varrer a casa, utilizar as operações matemáticas para contar quantas pessoas vieram, quantas faltaram, etc.

“Esquema corporal ou imagem do corpo é uma percepção de conjunto. É também
um conhecimento imediato que temos do nosso corpo, seja no estado estático ou em
movimento, na inter-relação de suas diferentes partes entre si e nas relações com o
espaço circundante de objetos e pessoas. Esta noção é o centro de maior e menor
disponibilidade que temos no nosso corpo e o centro de relação vivida sujeito-mundo com toda a conotação efetiva” – Jean Le Boulch

Como esta ramificação se da pela união de três ciências em suma, as quais são Psicologia, Neurologia e Pedagogia o condicionamento do individuo quer seja por tutores bem intencionados que porem utilizam a superprotecao como base em sua educação acabam por empregar patologias, visto que ao se relacionar com o ambiente inserido a criança desenvolve noção espacial e anticorpos oque não acontece quando as superprotegemos, alias, quando isto ocorre estamos sem saber limitando a capacidade de aprendizado e descobertas da criança o futuro adulto.

A importância do brincar

Ana C. Goretti nos diz que ao brincar que a criança tem a oportunidade de expressar o que está sentindo ou necessitando; é através das brincadeiras, do faz de conta, que a criança constrói o seu mundo imaginário situado em experiências vividas. A criança utiliza-se do brincar para construir sua aprendizagem, porque é na brincadeira que ela explora situações usando a imaginação e libera seu eu criativo, realizando seus desejos mais íntimos, FONSECA argumenta que no jogo a criança tem a oportunidade de estruturar o seu esquema corporal, a sua relação com o espaço e o tempo, a ampliar a utilização do perceptivo motor e ainda estampar sua afetividade, proporcionando o desencadear de suas emoções. É brincando que a criança aprende a trabalhar suas frustrações na medida em que perde ou ganha. Esse fator torna-se inerente ao crescimento e fortalece emocionalmente o indivíduo e as relações com o outro. Neste caso ganham importância vital, pois a criança necessita compartilhar momentos coletivos para satisfazer a vontade de jogar e aprender a conviver no grupo (KISHIMOTO, 1996). É através do jogo que o indivíduo se apossa do seu contexto social e do seu meio e começa a explorar as suas capacidades funcionais. Todas as reações de origem interoceptiva, proprioceptiva ou exteroceptiva, que constituem as premissas psicofisiológicas de toda a vida afetiva, são provocadas e desencadeadas pelo movimento.
O jogo é também fator de desenvolvimento orgânico e funcional porque é através do movimento desencadeado no jogo que acontece a mielinização dos nervos e as conexões que interligam estas comunicações multiplicam-se, favorecendo o enriquecimento das estruturas cerebrais. (KISHIMOTO, 1996), FONSECA (1996) afirma que “O jogo é um fator de libertação e de formação, que não pode faltar à criança em desenvolvimento, dado que além da satisfação catártica que permite, implica também uma subestimação dos instintos e tendências anti-sociais”. É na brincadeira que é possível trabalhar a representação simbólica da construção de forma branda e aceitável na colocação de limites e combinações que darão subsídios à socialização e à criação das regras coletivas.
No mais Ana C. Goretti dis que o brincar é maneira pela qual a criança busca subsídios para desenvolver-se. E o mais importante de tudo isso é que, por meio do brincar, o professor assume um papel fundamental neste processo, pois é ele que arma, de maneira planejada e não casual, as cenas mais pertinentes para que esse desenvolvimento ocorra. É ele que fará com que o sujeito não se fragmente, pois ele se oferece como elo de todos os aspectos que constituem um indivíduo: os aspectos psicomotores, cognitivos e sócio-afetivos.

Elaborado por:

Nei Lopes,
Estudante de Psicologia, Uninorte – Manaus.
Email;
neilopes.psi@gmail.com

Bibliografia;

FONSECA, Vitor. Psicomotricidade. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1996.
KISHIMOTO, Tisuko M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 1996.
LEVIN, Esteban. A Clínica Psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
http://www.cepagia.com.br/textos/a_psicomotricidade_amanda_cabral.doc, acesso efetuado no dia 02.02.2010.
http://www.brasil-coreenergetics.com.br/imagens/PDF/monografia1.pdf.pdf, acesso efetuado no dia 03.02.2010 as 19:00.
Caso queiram mais informações sobre Psicomotricidae segue link do site da Associação Brasileira de Psicomotricidae; http://www.psicomotricidade.com.br/

sábado, 17 de abril de 2010

Estruturalismo, E. B. Titchener.



Sobre E. B. Titchener.


Edward Bradford Titchener (1867 – 1927) foi um psicólogo estruturalismo britânico. Estudou em Leipzing, Alemanha como o mestre Wundt. Voltou para o Reino Unido e Tentou divulgar a nova psicologia, mas esta não foi aceita pelos demais filósofos da época. Isso o levou aos Estados unidos onde alunos de todo o pais vinham ouvir e estudar sua nova psicologia.

Estruturalismo

O estruturalismo define a psicologia como ciência da consciência ou da mente, definição herdada de Wundt. Mostran-nos que a mente seria a soma dos processos mentais. Titchener afirmava que cada totalidade psicológica compõe –se de elementos. O objetivo da psicologia seria a tarefa de descobrir quais são os elementos mentais, o conteudo e a maneira pela qual se estrutura. Três parâmetros estão em relação ao objeto: “oque e?” através da analise se chega aos componentes da vida mental; “o como?” a síntese mostra como os elementos estão associados e estruturados e que leis determinam essas associações; e “por que”- investiga a causa dos fenômenos. Titchener afirma que, embora o sistema nervoso não seja a causa da mente, pode ser usado para explicá-la.Titchener considera que os elementos ou as unidades que compõem o conteúdo da mente são as sensações, as imagens, as afeições e os sentimentos. Usa-se a introspecção para chegar a eles, através de uma observação: a atenção do fenômeno.

Estruturalismo , E.B. Titchener .


Edvward B. Titchener alterou o sistema de Wundt, enquanto jurava ser um legal seguidor, um discipulo obediente. Mas como ser criativo, ele trangredia com fundamentacao seu proprio mestre. Ele propos uma nova abordagem que designou estruturalismo. Afirmou entao o estruturalismo apresentava a forma de Psicologia postulada por Wundt.
Entretanto, os dois sistemas sao diferentes e o rotulo de estruturalismo so pode ser aplicado a concepcao de Titchener.
Assim, o estruturalismo foi estabelecido por Titchener como a primeira escola de pensamento no campo da Psicologia. Para Wundt a mente tem o poder de sintetizar espontaneamente elementos. Enquanto que E. B. Titchener se centrava nos elementos que compoem a estrutura da consciência, desvalorizando a sua associação e postulando que a tarefa fundamental da Psicologia e a de descobrir a natureza das experiências conscientes elementares ou seja analisar a consciência na suas partes constituintes para assim determinar a sua estrutura.O metodo de Titchener consistia no seguinte: os observadores descreviam o seu estado consciente apos submetidos a um dado estimulo como engolir um tubo de borracha por exemplo, (Historia da psicologia Cap 05; Schutz , Duane; 09 edicao 2009).
O objeto de estudo sendo a experiencia enquanto depedente das pessoas que passam por ela, exemplificando; a luz e o som sao estudados por fisicos e psicologos. Como os fisicos estudam? Eles veem esses fenomenos da pespectiva dos processos fisicos envolvidos. Esses fenomenos nao necessitam que as pessoas passem pela experiencia. Tais fenomenos sao considerados como independents da experiencia das pessoas. Enquanto Psicologos ao contrario dos fisicos, estudam os fenomenos e sensacoes, em termos do modo como sao vivenciados pelo individuo. Titchener define a consciencia como a soma de nossas experiencias em um dado momento de tempo, sendo a soma das nossas experiencias acumuladas ao longo da vida. Para tal a cosnciencia envolve processos mentais que ocorrem no momento. Ja a mente envolve o acumulo total destes processos.
No caso os Problemas , finalidades da Psicologia para Titchener seriam:


Reduzir os processos conscientes nos seus componentes mais simples;
Determinar as leis mediante as quais esses elementos se associam;
Conectar esses elementos as suas condicoes fisiologicas.

Assim, as metas da psicologia estrutural de Titchener coincide com as das ciencias naturais.

Reacoes ao Estruturalismo.

Hoje o estruturalismo tem sido substituido por abordagens como o pos-estruturalismo e desconstrutivismo. Ha muitas razoes para isso. O estruturalismo tem sido frequentemente criticado por ser nao historic e por favorecer forcas estrurais deterministas em detrimento a habilidade de pessoas individuais de atuar. Enquanto a turbulencia politica dos anos 60 e 70 (e particularmente os levantes estudantis d emaio de 68) comecou a afetar a academia, questoes de poder e briga politica tornaram-se o centro das atencoes da populacao. No final do seculo o estruturalismo era visto historicamente como uma importante escola de pensamento, mas eram os movimentos que ele gerou, e nao o proprio estruturalismo, que de detinham a atencao.



Bibliografia; Historia da Psicologia Moderna; Shultz, Duane , 09 edicao, 2009.



Nei Lopes
Estudante de Psicologia , Uninorte - Manaus

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sniff Pro




Acima link para baixar oque podemos chamar de algo parecido com "caixa de skinner" um programa para tal fim,em Ingles.

Atenciosamente,

Nei Lopes
Estudante de psicologia, Uninorte - Manaus
neilopes.psi@gmail.com